Texto de prazer: aquele que contenta, enche, dá euforia;
aquele que vem da cultura, não rompe com ela, está ligado a uma prática
confortável da leitura. Texto de fruição: aquele que põe em estado de perda,
aquele que desconforta (talvez até um certo enfado), faz vacilar as bases
históricas,culturais, psicológicas, do leitor, a consistência de seus gostos,
de seus valores e de suas lembranças, faz entrar em crise sua relação com a
linguagem.
(O prazer do texto,
1987: p. 20-1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário