Artes Visuais
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Octávio Paz (1914 - 1998)
Uma linguagem que corte o fôlego. Rasante, talhante, cortante. Essa deve ser a linguagem do poeta. Linguagem de aços exatos, de relâmpagos afiados, de agudos incansáveis, de navalhas reluzentes. Uma dentadura que triture o eu-tu-ele-nós-vós-eles. Um vento de punhais que desonre as famílias, os templos, as bibliotecas, os cárceres, os bordéis, os colégios, os manicômios, as fábricas, as academias, os cartórios, as delegacias, os bancos, as amizades, as tabernas, a revolução, a caridade, a justiça, as crenças, os erros, a esperança, as verdades... a verdade!
Marcadores:
Poemas,
Poesia Mexicana,
Poetas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário