"É minha convicção de que a filosofia não seja
uma disciplina na qual seja possível definir o objeto e os confins (como tentou
fazer Deleuze) ou, como acontece na universidade, pretender traçar a história
linear e talvez progressiva. A filosofia não é uma substância, mas uma
intensidade que pode de uma só vez animar qualquer âmbito: a arte, a religião,
a economia, a poesia, o desejo, o amor e até mesmo o tédio. Assemelha-se mais a
algo como o vento, ou as nuvens, ou uma tempestade: como estas, produz-se de
improviso, agita, transforma e até mesmo destrói o lugar onde se produziu, mas,
da mesma forma, imprevisivelmente passa e desaparece”.
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